Vale e Azevedo, o mais honesto advogado que existe no mundo (a contar do fim do mundo, que é onde ele ainda vai parar se continua a fugir desta forma à Justiça), foi agora confrontado com mais uma peripécia que em tudo o dignifica mas que teve o mérito de trazer luz a uma declaração escrita que fez no âmbito de um processo que correu termos em Portugal.
Nessa altura, e estando o nosso amigo preso, um magistrado decidiu formular-lhe por escrito duas pequenas questões relativas ao pagamento do seu iate, magistralmente baptizado de "Lucky Me", a qual tinha a ver com o número de prestações que o West Ham, clube a que rumou o escocês Scott Minto, na altura jogador do Benfica, ficou de pagar ao clube da águia pela transferência, perguntando-lhe se não estaria a faltar à verdade escondendo alguma delas e a respeito da identidade do jogador que lhe proporcionara a realização deste bem engendrado esquema.
A resposta veio célere e dizia, apenas, isto: "Eu não Minto!!!"
Ora bem, a villa está em condições de esclarecer o público em geral que o nosso Vale e Azevedo, matreiro que nem um rato, propositadamente não colocou um ponto final na frase que, de uma assentada, dava resposta às duas questões formuladas.
É que, bem vistas as coisas, o que Vale e Azevedo queria dizer era tão-só: "Eu não. Minto!"
Hic Hic Hurra