sábado, 17 de janeiro de 2009

Kátia Aveiro distinguida pelo Ministério da Justiça


Foi um emocionado Alberto Costa que entregou a Kátia Aveiro, conhecida artista nacional que se distingue dos restantes mortais pela sua inegável capacidade em ser irmã de quem é, um prémio que a reconhece como a pessoa que mais contribuiu para a ressocialização dos presidiários portugueses no passado ano de 2008.
A história é simples: um director de uma penitenciária situada em território nacional resolveu brindar os reclusos com um concerto e, tendo em conta os montantes solicitados pelos vários artistas contactados, optou pela Kátia Aveiro, mesmo sem conhecer profundamente o seu maravilhoso trabalho na área da canção.
Após ter reunido todos os presos no anfiteatro, obrigou-os a escutar todas as 4 horas e meia de concerto daquela artista e, no final, para além de muitos terem necessitado de apoio psicológico imediato e de dois estarem à beira de contrair um AVC, 99% dos presentes decidiram abandonar a via do crime, com receio de que fossem novamente apanhados e tivessem de, nas suas palavras, “aturar mais quatro horas e meia de tortura desumana e que viola, claramente, todos os direitos consagrados nas convenções internacionais aos que cumprem penas pela prática de crimes. A sorte dos guardas prisionais foi que estavam do lado de fora do anfiteatro e não assistiram à prestação da rapariga, pois se estivessem do lado de dentro, estando armados, por certo se suicidariam, que era o que nos apetecia fazer!”.
Kátia Aveiro, por seu turno, mostrou-se sempre risonha e agradada com a distinção e já pensa em gravar um próximo CD dedicado “a todos estes queridos presos que me fazem sentir uma pessoa especial. E faço questão de fazer uma digressão nacional de promoção do disco, totalmente gratuita, por todas as unidades prisionais existentes em Portugal. E até já tenho título para a minha primeira canção: Acorrentados a mim!”.
O Ministério da Justiça já fez saber, por seu turno, que vai patrocinar na íntegra a gravação e distribuição do disco em questão e que disponibiliza as instalações para um mega concerto que reúna todos os encarcerados nacionais, numa sala que tenha uma acústica fabulosa de maneira a que todos possam apreciar os dotes vocais (e, igualmente, a afinação), bem como os magníficos temas, plenos de poesia, que aquele rouxinol do Funchal é capaz de trinar.
Hic Hic Hurra

6 comentários:

Ana disse...

Até que enfim uma ideia de geito do senhor ministro!!!
Diz que a "mestra" da menina foi a Ana Malhoa (as coisas que eu descubro na net) por isso saíu obra asseada. Nem outra coisa seria de se esperar.

À sua!

Ticha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ticha disse...

E na Assembleia não?! Podia ser que de tratasse de uma vez só daquela malta...
Ps: a msg apagada fui eu, continha erritos.

Bottled (em português, Botelho) disse...

Cara vizinha Ana (que não a Malhoa),

Acabou de escapar a uma reprimenda da minha parte, pois acaso tivesse Malhoa no Seu apelido, gostaria de lhe perguntar o que sentiu ao desencaminhar assim uma pobre e inocente donzela, mentindo-lhe descaradamente ao afirmar que sabia cantar!!!

É que, ao jurar à Ronalda que ela tinha QUEDA para a música, a Ana... malhou-a, e da boa!!!

À nossa!!!

Bottled (em português, Botelho) disse...

Cara vizinha Ticha,

Mas que magnífica ideia!!!

Proponho que se inicie uma colecta para a malta pagar um concerto da moça no hemiciclo, pois queremos mostrar aos deputados da Nação o quanto os estimamos!

O que acha?

Hic Hic Hurra

Ticha disse...

De acordo, vamos nessa!