sábado, 6 de dezembro de 2008

E esta, hein?

Em primeiro lugar, gostaria de saber quem foi o tipo que deixou a caixinha de fósforos perto do ex-Senhor Marquês!!!
Depois, obviamente, fica a constatação de que este projecto inicial, que já sofreu tantas mutações, tem espaço suficiente para continuar, ainda que numa versão mais reduzida.
Que, como em tudo na vida, não pretende ser imutável, ou seja, somos agora dois, mas podemos, a qualquer altura, convidar outros para a nós se juntarem.
A villa, esta villa lusitana, pode ser pequena, mas possui uma enorme capacidade de expansão, e como temos cunhas nos organismos competentes, rapidamente desencantamos umas licenças para realizar obras de modificação e alteração (leia-se e entenda-se ampliação) do espaço.
Por outro lado, não menos importante, é a consciência que este bichinho dos blogues, vício danado, que surgiu por mero acaso em nossas vidas como forma de aproximação, resultado da amizade que sentíamos (e ainda sentimos) uns pelos outros, começou a ser apreciado por pessoas que se identificaram com a nossa loucura.
Pois, verdadeiramente, de loucura falamos.
A ideia de criar um espaço onde fosse possível compilar as nossas opiniões, as nossas maneiras, que consideramos saudavelmente irreverentes, de pensar, no fundo, toda a brincadeira que faz com que esta vida, cheia de altos e baixos, valha a pena ser vivida, esta brincadeira que convida ao sorriso quando lemos o que escrevemos, quando lemos o que os nossos amigos escrevem em resposta e quando, mais importante ainda, lemos os comentários de pessoas totalmente estranhas (algumas já não o são, outra da faceta surpreendente deste projecto), muitas das quais se foram tornando presenças habituais e mereceram, por isso, o epíteto de vizinhança, todos esses factores contribuem para que entendamos que o blogue inicial deve ter continuidade.
Nós merecemos ter um espaço para brincar, mas, sobretudo, VOCÊS merecem que a aldeia se transfigure para villa e permaneça nesta comunidade virtual.
Apesar de já não ter possibilidade de aqui vir com a frequência habitual, não deixarei de, sempre que o consiga, marcar presença.
Manter o nível anterior é que irá ser difícil, pois a aldeia não tinha qualquer nível ou bitola que nos permitisse qualificar ou quantificar as baboseiras, disparates e balelas que ali foram sendo deixadas, lançadas aos quatro ventos da esfera virtual que hoje representa o grande mundo da internet.
Uma última referência ao Nero: a minha amizade por ti está longe de poder ficar impressa em palavras escritas. O inverso também é verdadeiro. A identificação de pensamentos e maneiras de estar foi imediata. És, verdadeiramente, alguém que eu gostaria de ter por irmão. O mais curioso é que, para mim, isso é uma realidade, não física, mas emocional. O facto de te continuar a ter por perto desta forma, dando continuidade a loucuras como a grande viagem de Tupi, é um orgulho pessoal e constitui uma satisfação imensa. Por ti, a qualidade do blogue está assegurada. Se nunca te cheguei a dizer antes, escrevo-o agora: tenho muito orgulho em te ter como "irmão" e amigo. Obrigado por estares sempre a meu lado quando preciso. Tu e a tua linda família. Verdadeiramente, a amizade nota-se nestes pequenos momentos. Como alguém, um dia, soube escrever, o verdadeiro amigo não é aquele que vemos todos os dias mas aquele que, sempre que necessitamos, está a nosso lado.
A plástica está feita.
E, como diria Freddy Mercury, cantando-o de forma fabulosa, "the show must go on..."
Continuem a apoiar-nos, pois desta feita, insisto, VOCÊS são o verdadeiro motor desta villa.
Ah... e obrigado pelo apoio incondicional e mensagens de carinho.
Acreditem, caíram bem fundo em nossos corações.
Somos malucos, sim, mas também temos sentimentos (ainda que o não pareça)!
Hic Hic Hurra

3 comentários:

Ticha disse...

A isto se chama um recomeçar em grande, não sei se o vizinho já estava bem bebido, mas é de louvar o que vos une e vos leva a continuar com este espaço virtual. Bonito post que revela bem a importância da amizade, em que não precisamos de nos ver todos os dias, podem passar-se meses, contudo sabemos sempre onde estão e eles sabem sempre onde nos encontrar, presentes nos bons momentos para festejar e nos maus para nos apoiar.

Nero disse...

Estou, como hei-de dizer, é pá, a arder por dentro com tantas bonitas palavras. Diria mesmo que sou um vulcão em potência...

Ana disse...

Hear!Hear!
Faço minhas as palavras da comentadora anterior.

Acho conveniente, entretanto, que o Zé não exale o seu bafo perto do Nero, sobretudo quando ele tiver a caixinha de fósforos na mão.
Quem avisa.......

Votos de um futuro risonho e longo para o vosso novo blog.
O brinde é com champagne, que as garrafitas já cá estão e uma a mais ou a menos, não faz diferença.

Então cá vai, À VOSSA!