
A villa também teve direito ao gozo do Entrudo.
Assim, como o nosso Nero tinha uma motorizada do tempo da Maria Cachucha e eu acabara de herdar um piano que um falecido tio tinha ganho ao jogo, entre uma cigarrilha e outra, num saloon americano, resolvemos ir brincar ao Carnaval para Torres Vedras e, enquanto o meu distinto colega de blogue praguejava devido ao facto do seu capacete não ser insonorizado, eu fui-me deleitando com as teclas do instrumento e criei, de alma desnudada (e não só) uma ode ao Magalhães, que trauteei a plenos pulmões.
O certo é que foi graças aos meus dotes vocais que não pagámos portagem na Auto-Estrada do Oeste, pois o portageiro abandonou, de mãos nos ouvidos, a correr o seu posto e foi impossível convencê-lo a regressar.
Aliás, tivemos de avançar pois eu, embalado pela música, não me calava e, porquanto estivesse ameaçada a integridade da própria estrutura das portagens, recebemos guia de marcha e só parámos em Torres, onde fomos recebidos em apoteose total e nos divertimos à grande e à portuguesa!
Foi bonito, não foi?
Hic Hic Hurra
6 comentários:
olha.. uma mota com side piano...
Houve até quem gritasse "Yes, yes, lá vem o nosso Man...torres".
Direitos de autor reservados a Luís Filipe Vieira...
Pode ser atrasada mas é sempre um gosto ver do que os portugueses são capazes só para não pagar portagens.
E vá lá que a juíza estava de bom humor nesse dia!
À vossa!
Caro vizinho João J.,
Deve ter sido por isso que eu passei a viagem toda a gritar para o Nero, sempre que ele acelerava: Pianinho, pá, pianinho!!!
Hic Hic Hurra
Caro kiki floreado,
Este ano não é preciso o Man.. O Baptista é suficiente...
Direitos de autor reservados ao Lucílio, com um apito na boca!
Hic Hic Hurra
Cara vizinha Ana,
Mas é que nem lhe passa pela cabeça o que é que nós somos capazes de fazer para não pagar seja lá o que for!!!
E ficamos por aqui...
À Sua!!!
Hic Hic Hurra
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