Pois é, ainda estou a digerir o fim da tetralogia wagneriana «O Anel dos Nibelungos» a que ontem assisti em São Carlos.
Tratou-se de Götterdämmerung (O Crepúsculo dos Deuses) e fechou com chave de ouro este ciclo, iniciado há 4 anos e que pôs os teatro de pantanas.
Richard Wagner, genial e egocêntrico compositor alemão, conseguiu carrear para este colosso monumental todas as humanas fraquezas que, ao longo dos séculos, têm feito da nossa existência aquilo que ela é: uma eterna procura do que não sacia, esquecendo que a felicidade suprema reside no amor, num amor puro e redentor que existe dentro de nós.
E a música, essa? - sublime!
(a imagem retrata a cena final, em que Brünilde monta o seu cavalo e imola-se no fogo que consome o corpo de Siegfried, o modelo do «Super Homem» - qual Clark Kent qual quê!!!)
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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1 comentário:
Meu caro Inspector,
Lá que V. Exa. participe nessas bichanices com os Nibelungos, isso é com Vossa Essência.
Mas não me obrigue a vir para aqui com um tradutor de linguagem para perceber o que me escreve, homem dos diabos!
Expressões como Götterdämmerung (nem completamente anestesiado em vinho eu conseguiria pronunciar isto), Richard Wagner (joga em que clube? Não está no Benfica, pois não?), egocêntrico (que raio de instrumento será?), tetralogia (acho que é aquela ciência que estuda os astros), Brünilde (será marca de cerveja?), Siegfried (também o farão frito, com batatas?) ou imola-se (da roupa?) tornam este blogue um local de cultura inacessível aqui para o rapaz.
Se isto continua assim, faço queixa ao administrador desta coisa...
Hic Hic Hurra
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