Depois de coagido pela brutal força dos copos do Zé, eis-me regressado.
Passei por Espanha estas férias e uma das grandes surpresas foi verificar que os espanhóis tratam a gripe A com o mesmo desprezo que a sazonal.
Nada daqueles avisos e cartazes que por cá proliferam.
Num centro de saúde a que tive de me deslocar, idem, idem, aspas, aspas.
Enquanto a RTPi noticiava a 16.ª morte de um espanhol com gripe A, os canais espanhóis praticamente passaram ao lado dessa notícia.
E não adianta argumentar que os espanhóis estão a pagar o custo da sua indiferença.
Nós, que andamos tão cuidadosos, somos o 2.º país da Europa com o maior número de casos por ratio, só atrás do Reino Unido.
O que significa que um inglês em Albufeira ou um português em Londres têm maior probabilidade de apanhar a gripe A que um italiano em Madrid, apesar das mortes em Espanha (as quais, ao que constam, representam ainda e unicamente cerca de 0,01% das mortes anuais da gripe sazonal).
Em Portugal, já não bastava o pânico instalado, como o Ministério da Saúde decidiu dar uma ajudazinha à sua proliferação.
Como cerca de 2000 casos eram poucos, em duas semanas disparámos para 7.500.
O que sucedeu?
É simples. O Ministério ordenou que se deixasse de efectuar exames laboratoriais, apenas o fazendo nos casos mais graves, considerando, em termos estatísticos, como gripe A todo o fenómeno gripal comunicado, uma vez que, por exclusão de partes, a gripe sazonal ainda não andará por aí.
Eis uma medida bem avisada para quem andava a espalhar aos quatro ventos que o Tamiflu não deveria ser tomado antecipadamente porque poderia falhar quando a verdadeira gripe A aparecesse….
Será que o Jorge Coelho também será accionista da empresa produtora do Tamiflu?
E para quem se pergunte o que está a fazer a Liliana Queiroz neste “post”, apenas vos digo que é a notícia do dia neste blogue: a Liliana Queiroz, ao que consta, ainda não tem gripe A (e, além disso, é a única directora de revista que conheço que deu literalmente o corpo ao manifesto; continuo à espera que o José António Saraiva apareça da mesma forma na capa do "Sol").
Passei por Espanha estas férias e uma das grandes surpresas foi verificar que os espanhóis tratam a gripe A com o mesmo desprezo que a sazonal.
Nada daqueles avisos e cartazes que por cá proliferam.
Num centro de saúde a que tive de me deslocar, idem, idem, aspas, aspas.
Enquanto a RTPi noticiava a 16.ª morte de um espanhol com gripe A, os canais espanhóis praticamente passaram ao lado dessa notícia.
E não adianta argumentar que os espanhóis estão a pagar o custo da sua indiferença.
Nós, que andamos tão cuidadosos, somos o 2.º país da Europa com o maior número de casos por ratio, só atrás do Reino Unido.
O que significa que um inglês em Albufeira ou um português em Londres têm maior probabilidade de apanhar a gripe A que um italiano em Madrid, apesar das mortes em Espanha (as quais, ao que constam, representam ainda e unicamente cerca de 0,01% das mortes anuais da gripe sazonal).
Em Portugal, já não bastava o pânico instalado, como o Ministério da Saúde decidiu dar uma ajudazinha à sua proliferação.
Como cerca de 2000 casos eram poucos, em duas semanas disparámos para 7.500.
O que sucedeu?
É simples. O Ministério ordenou que se deixasse de efectuar exames laboratoriais, apenas o fazendo nos casos mais graves, considerando, em termos estatísticos, como gripe A todo o fenómeno gripal comunicado, uma vez que, por exclusão de partes, a gripe sazonal ainda não andará por aí.
Eis uma medida bem avisada para quem andava a espalhar aos quatro ventos que o Tamiflu não deveria ser tomado antecipadamente porque poderia falhar quando a verdadeira gripe A aparecesse….
Será que o Jorge Coelho também será accionista da empresa produtora do Tamiflu?
E para quem se pergunte o que está a fazer a Liliana Queiroz neste “post”, apenas vos digo que é a notícia do dia neste blogue: a Liliana Queiroz, ao que consta, ainda não tem gripe A (e, além disso, é a única directora de revista que conheço que deu literalmente o corpo ao manifesto; continuo à espera que o José António Saraiva apareça da mesma forma na capa do "Sol").
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