A figura de cima demonstra a quantidade de área nacional ardida, na perspectiva dos partidos da oposição, enquanto a de baixo ilustra a mesma realidade na óptica do Governo.
Governo e oposição estão, de novo, em acesa discussão.
Desta feita serão os números constantes de um relatório que, pretensamente, traria a lume a questão da quantidade de floresta atacada pelas chamas em território nacional nos últimos anos.
Ora bem, partindo do pressuposto que já ninguém se consegue entender, também nós arriscamos a nossa teoria sobre o que realmente sucedeu, à qual iremos chamar Teoria da Transpiração, não apenas devido ao calor que os fogos, pequenos ou ligeiramente incontroláveis, provocam, mas também em função do muito que suámos para a conseguir criar de maneira a que fizesse algum sentido.
Como todos sabemos que as estatísticas não são facilmente manipuláveis em Portugal, a minha teoria é a seguinte: se fizermos fé no Governo (teria de rezar muito, caramba) depressa chegaremos à conclusão de que o que ardeu foi uma parcela do Rio Tejo (sobretudo na parte molhada) e a zona para além do areal, no sentido de quem vai em direcção à linha do horizonte quando se está voltado para o mar, em frente à Praia do Pescador, na Costa da Caparica; contudo, se acreditarmos na tese da oposição é mais do que certo que o culpado só podia ter sido uma pessoa com altas tendências piromaníacas: o que nos conduz de imediato ao nosso Nero.
Que, por isso, deve andar a monte, aproveitando-se a oportunidade para informar que damos alvíssaras a quem nos trouxer um sinal, ainda que de fumo, sobre o seu actual paradeiro.
Hic Hic Hurra
2 comentários:
É tudo uma questão de ponto de vista...
Caro vizinho Red Eagle,
Ou, então, não...
Hic Hic Hurra
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